A1 – TESTE DE CONTINUIDADE

Verificação da continuidade nos condutores de proteção, nas ligações equipotenciais, nas massas e nos elementos condutores.

  1. Desligue o aparelho de corte geral da instalação
  2. Selecione o aparelho de medida para a função de verificador de continuidade
  3. Ligue uma ponta de prova no barramento de terras do quadro de entrada
  4. Coloque a outra ponta de prova onde pretende testar a continuidade (tomadas, junções, massas, elementos condutores, entre outros)

A2 – TESTE DE CONTINUIDADE | Método B

Verificação da continuidade nos condutores de protecção, nas ligações equipotenciais, nas massas e nos elementos condutores

  1. Desligue o aparelho de corte geral da instalação
  2. Selecione o aparelho de medida para a função de verificador de continuidade
  3. Estabeleça uma interligação entre o barramento de terra e fase
  4. Verifique a continuidade entre a terra e a fase nos pontos da instalação que pretende testar (tomadas, junções, etc)

A3 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Medição entre a terra e os condutores de fase, de circuitos alimentados a 230 V.

Ensaio efetuado em corrente contínua com uma tensão de 500V.

Teste executado sem aparelhos de utilização ligados.

O resultado é satisfatório se, em cada um dos circuitos testados, a resistência de isolamento não for inferior a 0,5 MΩ.

  1. Desligue a alimentação da instalação
  2. Selecione o aparelho de medida para a função de medição da resistência de isolamento
  3. Ligue uma ponta de prova no barramento de terras
  4. Coloque a outra ponta de prova na fase do grupo de circuitos que pretende testar
  5. Se o resultado não for satisfatório, teste individualmente cada circuito desse grupo, despistando qual tem defeito de isolamento

A4 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA

Permite determinar o valor da resistência do eléctrodo de terra (T), sem considerar  o contributo das ligações de facto, entre os circuitos da instalação e a terra

 

  1. Desligue o terminal principal de terra
  2. Selecione o aparelho de medição para a função de medição da resistência de terra
  3. Ligue uma ponta de prova na parte do terminal principal de terra ligada à terra
  4. Estabeleça dois elétrodos auxiliares (T1 e T2), distanciados entre si e do elétrodo de terra (T), de forma que não se influenciem
  5. Ligue cada uma das duas pontas de prova, no respetivo elétrodo auxiliar
  6. Repita o ensaio mais duas vezes, movimentando o eléctrodo auxiliar (T1) 6 m, primeiro na direção de T e depois na de T2
  7. Caso as três medições tenham a mesma classe de grandeza, a sua média será o valor a considerar

A5 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA SEM ELÉTRODOS AUXILIARES

Permite determinar um valor aproximado da resistência do elétrodo de terra T quando não é possível estabelecer elétrodos auxiliares. Trata-se de uma solução de recurso quando no perímetro da instalação o solo não é acessível (por exemplo, chão pavimentado).

  1. Desligue o terminal principal de terra
  2. Selecione no aparelho de medição a função de medição da resistência de terra
  3. Ligue uma ponta de prova na parte do terminal principal de terra ligada à terra
  4. Ligue a outra ponta de prova(1) à parte acessível de um elemento condutor enterrado no solo, suficientemente distante do elétrodo de terra T de forma que não se influenciem

 

(1) Em função das características do aparelho de medição utilizado, poderá ser necessário interligar duas pontas de prova através de acessório próprio que permita a ligação ao elemento condutor.

 

Apresentação de dois exemplos da implementação deste ensaio (I e II).

A6 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA SEM ELÉTRODOS AUXILIARES

Permite determinar um valor aproximado da resistência do elétrodo de terra, quando o solo não é acessível (por exemplo, chão pavimentado) e não é possível estabelecer elétrodos auxiliares.

 

A medição é feita num ponto da instalação(1) em que se tenha acesso aos potenciais da fase, do neutro e da terra.

 

A instalação deverá estar alimentada e o terminal principal de terra ligado.

  1. Selecione no aparelho de medição a função correspondente à medição da impedância malha de defeito
  2. Ligue uma ponta de prova à fase
  3. Ligue uma ponta de prova ao neutro
  4. Ligue uma ponta de prova à terra

 

(1) – Em muitos aparelhos de medição existe um acessório ficha schuko para ser ligado a tomadas, constituindo um procedimento equivalente aos pontos 2, 3 e 4.

 

Apresentação de três exemplos da implementação deste ensaio (I, II e III).

A7 – VERIFICAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE ELÉTRODOS DE TERRA

Por vezes, é necessário estabelecer elétrodos para ligar à terra:

  • os equipamentos de unidades de micro e miniprodução;
  • o ponto médio do alternador de um grupo gerador de socorro ou segurança;
  • o barramento de terra de quadros parciais.

Sempre que um desses elétrodos não seja eletricamente independente do elétrodo de terra existente, deverá ser feita a respetiva interligação, para evitar o aparecimento de potenciais perigosos à superfície.

 

Para verificar a independência entre dois elétrodos, por exemplo T e P, poderá seguir-se um procedimento complementar ao da medição da Resistência do elétrodo de terra exemplificado na ficha A4.

 

  1. Consulte a ficha A4 e execute os 7 pontos aí descritos
  2. Verifique o potencial do elétrodo auxiliar de tensão (VT)
  3. Repita todo o procedimento com o elétrodo auxiliar de tensão junto do elétrodo P e verifique esse potencial (VP)

A8 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA

Características mínimas dos diferenciais

A medição da resistência do elétrodo de terra é um procedimento fundamental à verificação e manutenção das instalações elétricas.

 

A relação desta resistência com o valor estipulado dos aparelhos diferenciais a empregar (IΔn), é fundamental ao bom funcionamento da proteção contra contactos indiretos nas instalações executadas segundo o esquema de ligação à terra TT.

 

A tabela seguinte resume os valores regulamentarmente permitidos (características mínimas dos diferenciais e resistências máximas dos elétrodos de terra), admitindo que a tensão que pode aparecer simultaneamente em partes acessíveis, no caso de defeito, não ultrapassa os 50 V.

 

 I∆n (mA) Resistência de terra (Ω)
1000 50
500 100
300 166,67
30 1666,67
10 5000

Pelo indicado nas fichas A4, A5 e A6, a medição da resistência de terra poderá ter que ser efetuada através de diferentes métodos.

Este esquema sintetiza alguns critérios que poderão ser utilizados para escolher o método adequado.

B1 – IP DOS EQUIPAMENTOS E INFLUÊNCIAS EXTERNAS

As características dos equipamentos devem ser adequadas às influências externas a que ficam submetidos, garantindo o seu correto funcionamento e segurança. Deste modo o código IP do equipamento deve ser selecionado em conformidade.

Para determinar o IP mínimo, existem 4 tipos de influências determinantes:

  • presença de água
  • presença de corpos sólidos
  • competência das pessoas
  • natureza dos produtos tratados ou armazenados
Presença de água
Classe das influências externas Código IP
Desprezável AD1 IPX0
Gotas de água AD2 IPX1
Chuva AD3 IPX3
Projeção de água AD4 IPX4
Jatos de água AD5 IPX5
Jatos de água fortes/massas de água AD6 IPX6
Imersão temporária AD7 IPX7
Imersão prolongada AD8 IPX8
 

Presença de corpos sólidos

Classe das influências externas Código IP
Desprezável AE1 IP0X
Objetos pequenos (≤ 2,5 mm) AE2 IP3X
Objetos muito pequenos (≤ 1 mm) AE3 IP4X
Poeiras ligeiras AE4 IP5X ou IP6X
Poeiras médias AE5 IP5X ou IP6X
Poeiras abundantes AE6 IP5X ou IP6X
 

Competência das pessoas

Classe das influências externas Código IP
Crianças BA2 IP3X ou IP2XC
 

Natureza dos produtos tratados ou armazenados

Classe das influências externas Código IP
Locais com risco de incêndio BE2 IP4X

Critérios a considerar na atribuição do código à influência:

Presença de água
Código Critério para atribuição do código no local
AD1 as paredes não apresentam vestígios de humidade ou apresentam durante curtos períodos
AD2 a humidade condensa-se ocasionalmente na forma de gotas de água ou o local enche ocasionalmente de vapor
AD3 a água escorre pelas paredes ou surge do solo
AD4 a água escorre pelas paredes ou os equipamentos podem estar sujeitos a projecções de água (equipamentos de iluminação de certos quadros de estaleiros)
AD5 é correntemente lavado por meio de agulhetas (pátios e locais de lavagem de veículos)
AD6 junto à beira mar (quebra-mares, praias e os cais)
AD7 suscetível de ser inundado e em que a água se pode elevar, no mínimo, a 150 mm acima do ponto mais alto dos equipamentos, ficando o ponto mais baixo destes, no máximo, a 1 m abaixo da superfície
AD8 tanques de água/piscinas em que os equipamentos elétricos estejam cobertos por aproximadamente 1 m de água de forma permanente
 

Presença de corpos sólidos

Código Critério para atribuição do código
AE1 instalações domésticas ou aquelas em que não são manipulados objectos pequenos
AE2 e AE3 aplicações industriais onde existem, corpos sólidos cuja menor dimensão é inferior:

I) 2,5 mm (ferramentas e pequenos objectos)                                             II) 1 mm (os fios e os arames condutores)

AE4, AE5  e AE6 existência de depósitos de poeiras que possam influenciar o funcionamento de certos equipamentos elétricos
 

Competência das pessoas

Código Critério para atribuição do código
BA2 possibilidade de permanência de crianças de pouca idade em grupo (creches e jardins escola)
 

Natureza dos produtos tratados ou armazenados

Código Critério para atribuição do código
BE2 risco de incêndio (celeiros, marcenarias, locais de arquivo/armazenamento de papel, reprografias, locais de impressão e  encadernações)

 

B2 – IK DOS EQUIPAMENTOS E INFLUÊNCIAS EXTERNAS

As características dos equipamentos devem ser adequadas às influências externas a que ficam submetidos, garantindo o seu correto funcionamento e segurança.

Deste modo o código IK do equipamento deve ser selecionado em conformidade.

Para determinar o IK mínimo há que considerar a influência Impactos.

 

Impactos
Classe das influências externas Código IK
Fracos AG1 IK02
Médios AG2 IK07
Fortes AG3 IK08 a IK10

 

Critérios a considerar na atribuição do código à influência:

 

 

Impactos
Código Critério para atribuição do código
AG1 impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, nos locais de habitação e análogos
AG2 impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, nos estabelecimentos industriais correntes
AG3 impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, em estabelecimentos industriais submetidos a condições severas

 

Os critérios para corresponder o IK ao código a atribuir, estão suportados na EN 50102, entretanto substituída pela EN 62262.

 

Esta normalização considera uma equivalência entre as características do impacto e o IK.

IK Energia impacto (Joules) Impacto Equivalente
IK01 0.15 queda de objeto de 200g de altura igual a 7,5 cm
IK02 0.2 queda de objeto de 200g de altura igual a 10 cm
IK03 0.35 queda de objeto de 200g de altura igual a 17,5 cm
IK04 0.5 queda de objeto de 200g de altura igual a 25 cm
IK05 0.7 queda de objeto de 200g de altura igual a 35 cm
IK06 1 queda de objeto de 500g de altura igual a 20 cm
IK07 2 queda de objeto de 500g de altura igual a 40 cm
IK08 5 queda de objeto de 1,7 kg de altura igual a 29,5 cm
IK09 10 queda de objeto de 5 kg de altura igual a 20 cm
IK10 20 queda de objeto de 5 kg de altura igual a 40 cm

 

B3 – IP E IK DAS CANALIZAÇÕES E INFLUÊNCIAS EXTERNAS

A proteção contra as influências externas conferida pela canalização, deve ser garantida de forma continua em todo o seu percurso (por exemplo nos ângulos e junto à entrada dos aparelhos).

 

IP das canalizações e Influências externas

I. Existindo bainhas ou invólucros que garantam à canalização determinado IP, os bucins, os obturadores, passa-fios ou outros elementos equivalentes, devem ser apertados sobre as bainhas e invólucros e nunca sobre o isolamento dos condutores.

II. Caso os cabos possuam armadura (em fitas ou fios de aço ou de tranças metálicas), os bucins devem ser apertados sobre a bainha exterior dos cabos e nunca sobre a armadura.

IK das canalizações e Influências externas

 I. As canalizações devem estar adequadas ao tipo de influência externa a que sejam sujeitas.

O valor do IK deve ser apropriado às ações mecânicas que a canalização sofre e a outras influências características desse local.

Modo de instalação ou local da canalização IK
Canalização enterrada IK 08
Canalização embebida que venha a ser sujeita a ações mecânicas importantes até fim da construção IK 08
Canalização embebida que não será sujeita a ações mecânicas importantes até fim da construção IK 07
Canalização de entrada ou de coluna embebida IK 07
Canalização de entrada ou de coluna à vista IK 08
Canalização em ducto IK 07
Canalização pré-fabricada acessível ao público (não aplicável às canalizações  em Recintos de Espectáculos e divertimentos públicos) IK 07
Canalização acessível ao público em Recintos de Espetáculos e divertimentos públicos IK 08
Canalização em zona perigosa (zona1) de Local sujeito a risco de explosão IK 10
Canalização à vista a menos de 2m do solo em Parque de estacionamento coberto IK 08 a IK10

II. Cada tipo de conduta possui determinado código IK:

Tipos de conduta IK
VD IK07
VRFE IK08
VRM IK08
ERE IK08
ERM IK08
Tubos metálicos IK10

B4 – CORRENTES ADMISSÍVEIS NAS CANALIZAÇÕES

A corrente admissível numa canalização varia em função do modo de instalação, da secção dos condutores e do seu isolamento.

 

Para a determinar, há que considerar essas características e o método de referência associado.

Correntes admissíveis em amperes em função do método de referência e do tipo de isolamento em PVC (policloreto de vinilo) ou em XLPE (polietileno recticulado), para condutores em cobre.

B5 – COMPRIMENTOS MÁXIMO E QUEDA DE TENSÃO DE UMA ENTRADA

A secção dos condutores de uma entrada deve ser dimensionada de forma a que a queda de tensão seja regulamentar.

 

Nos casos em que a entrada é alimentada diretamente de uma portinhola, este valor não deverá ultrapassar 1,5% da tensão entre fase e neutro (230V).

 

Na determinação dos comprimentos máximos dessas entradas apresentados nas tabelas seguintes, recorreu-se à expressão simplificada.

Onde:

1,725 Valor de tensão em volt (V) considerando a queda tensão

Δu =1,5 % e a tensão fase neutro Uo=230V;

S Secção dos condutores, em milímetros quadrados (mm2);
IB Corrente de serviço, em amperes (A);
Ρ1 Resistividade (cobre-0.0225/alumínio–0.036) em Ωmm2/m.

 

Nos casos das entradas trifásicas considerou-se que:

  1. todos os condutores ativos têm a mesma secção;
  2. apenas uma fase está em serviço de cada vez (cálculo feito fase a fase).

Na determinação dos valores destas tabelas o fator de potência utilizado foi 1 (cosφ=1).

Comprimento máximo e queda de tensão de uma entrada em cobre

Comprimento máximo, em metros, de entradas monofásicas para a q.d.t. de 1,5%
P. a alimentar (kVA) IB(A) Secção em mm2
6 10 16 25 35 50 70 95 120 150
1,15 5 92 153 245 383 537 767 1073 1457 1840 2300
3,45 15 31 51 82 128 179 256 358 486 613 767
6,9 30 15 26 41 64 89 128 179 243 307 383
10,35 45 17 27 43 60 85 119 162 204 256
13,8 60 20 32 45 64 89 121 153 192

 

Comprimento máximo, em metros, de entradas trifásicas para a q.d.t. de 1,5%
P. a alimentar (kVA) IB(A) Secção em mm2
6 10 16 25 35 50 70 95 120 150
6,9 10 46 77 123 192 268 383 537 728 920 1150
10,35 15 31 51 82 128 179 256 358 486 613 767
13,8 20 23 38 61 96 134 192 268 364 460 575
17,25 25 18 31 49 77 107 153 215 291 368 460
20,7 30 15 26 41 64 89 128 179 243 307 383
27,6 40 19 31 48 67 96 134 182 230 288
34,5 50 25 38 54 77 107 146 184 230
41,4 60 20 32 45 64 89 121 153 192

Comprimento máximo e queda de tensão de uma entrada em Alumínio

Comprimento máximo, em metros, de entradas monofásicas para a q.d.t. de 1,5%
P. a alimentar (kVA) IB(A) Secção em mm2
6 10 16 25 35 50 70 95 120 150
1,15 5 58 96 153 240 335 479 671 910 1150 1438
3,45 15 19 32 51 80 112 160 224 303 383 479
6,9 30 16 26 40 56 80 112 152 192 240
10,35 45 17 27 37 53 75 101 128 160
13,8 60   20 28 40 56 76 96 120

 

Comprimento máximo, em metros, de entradas trifásicas para a q.d.t. de 1,5%
P. a alimentar (kVA) IB(A) Secção em mm2
6 10 16 25 35 50 70 95 120 150
6,9 10 29 48 77 120 168 240 335 455 575 719
10,35 15 19 32 51 80 112 160 224 303 383 479
13,8 20 14 24 38 60 84 120 168 228 288 359
17,25 25 12 19 31 48 67 96 134 182 230 288
20,7 30 16 26 40 56 80 112 152 192 240
27,6 40 19 30 42 60 84 114 144 180
34,5 50 24 34 48 67 91 115 144
41,4 60 28 40 56 76 96 120

B6 – IDENTIFICAÇÃO DE CABOS E CONDUTORES SEGUNDO NP 665

 

A identificação dos cabos e condutores deve ser feita segundo o sistema de designação adequado, em função da tensão estipulada U0/U (V) em que:

  • U0 – Tensão estipulada entre cada fase e terra (ou blindagem);
  • U – Tensão estipulada entre fases.

Os cabos e condutores não harmonizados ou com tensões estipuladas U0/U=0,6/1 kV deverão ser identificados através do sistema de designação previsto pela NP 665.

Exemplos de cabos habitualmente empregues nas instalações do tipo C (incluem-se redes particulares de distribuição) e nos ramais que as alimentam, a designar segundo a NP 665.

XV 3G16 mm2 0,6/1 kV

Condutores: Cobre
Isolamento: PEX(1)
Bainha exterior: PVC(2)

XZ1(frt, zh) 5G2,5 mm2 0,6/1 kV

Condutores: Cobre
Isolamento: PEX(1)
Bainha exterior: poliolefina termoplástica

LXS 4×25 mm2 0,6/1 kV

Condutores: Alumínio
Isolamento: PEX(1)

VAV 4×16 mm2 0,6/1 kV

Condutores:

Cobre

Isolamento:

PVC (2)

Bainha interior:

PVC (2)

Armadura:

Fitas de aço

Bainha exterior:

PVC (2)

LSVAV 4×35 mm2 0,6/1 kV

Condutores:

Alumínio

Isolamento:

PVC (2)

Bainha interior:

PVC (2)

Armadura:

Fitas de aço

Bainha exterior:

PVC (2)

(1) Polietileno reticulado

(2) Policloreto de vinilo

 

 B7 – IDENTIFICAÇÃO DE CABOS E CONDUTORES SEGUNDO HD361

 

A identificação dos cabos e condutores deve ser feita segundo o sistema de designação adequado, em função da tensão estipulada U0/U (V) em que:

 

  • U0 – Tensão estipulada entre cada fase e terra (ou blindagem)
  • U – Tensão estipulada entre fases

 

Os cabos e condutores harmonizados e com tensões estipuladas não superiores a U0/U=450/750 V deverão ser identificados através do sistema de designação previsto pelo HD 361.

Exemplos de cabos e condutores habitualmente empregues nas instalações do tipo C, a designar segundo o HD 361.

H07V-U 1×2,5 mm2

Condutores:

Cobre unifilar
Isolamento:

PVC(1)

H07V-R 1×6 mm2

Condutores:

Cobre unifilar
Isolamento:

PVC(1)

H07RN-F3G 2,5 mm2

Condutores:

Cobre

Isolamento:

ERP(2)

Bainha exterior:

Policloropreno

H05VV-F5G 2,5 mm2

Condutores:

Cobre

Isolamento:

PVC(2)

Bainha exterior:

PVC(2)

(1) Policloreto de vinilo

(2) Etileno Propileno

 

B8 – SELEÇÃO DE CABOS E CONDUTORES CANALIZAÇÕES ENTERRADAS

 

Os cabos e os condutores devem possuir as características regulamentarmente previstas face às influências externas a que sejam submetidos, de modo a garantir-se a sua integridade e a segurança dos utilizadores das respetivas instalações.

Diretamente no solo sem proteção mecânica independente

Deverão possuir:

  • armadura em aço;
  • bainha estanque sob essa armadura.

LVAV e LXAV

Condutores:

Alumínio (condutores sectoriais ou circulares)

Isolamento:

PVC(1) para o LVAV ou PEX(2) para o LXAV

Bainha interior:

PVC(1)

Armadura:

Fitas de aço

Bainha exterior:

PVC(1)

VAV

Condutores:

Cobre

Isolamento:

PVC(1)

Bainha interior:

PVC(1)

Armadura:

Fitas de aço

Bainha exterior:

PVC(1)

(1) Policloreto de vinilo

(2) Polietileno reticulado

 

Diretamente no solo com proteção mecânica independente

Deverão possuir:

  • bainha de espessura adequada (tensão de isolamento não inferior a 0,6/1 kV);
  • proteção mecânica independente contra impactos mecânicos de ferramentas metálicas (não inferior a IK 08, ver fichas B2 e B3).

VV e XV

Condutores:

Cobre

Isolamento:

PVC(1) para o VV e XPLE(2) para o XV

Bainha exterior:

PVC(1)

(1) Policloreto de vinilo

(2) Polietileno reticulado

 

B9 – SELEÇÃO DE CABOS E CONDUTORES LOCAIS SUJEITOS À PRESENÇA DE ÁGUA

Os cabos e os condutores devem possuir as características regulamentarmente previstas face às influências externas a que sejam submetidos, de modo a garantir-se a sua integridade e a segurança dos utilizadores das respetivas instalações.

 

Vestígios de humidade, condensação, chuva e projeção de água inclusive por ondulação ( AD1 a AD6, ver ficha B1)

 

Deverão possuir:

  • bainhas e invólucros isolantes para instalações fixas (com IP adequado), em bom estado de conservação (não danificados)

VV e XV

Possibilidade de imersão temporária, nomeadamente devido a inundações (AD7, ver ficha B1)

Deverão ser do tipo H07RN-F ou possuir isolamento mineral

H07RN-F

Em locais com risco de incêndio (canalizações não embebidas em materiais incombustíveis)

Não deverão propagar facilmente a chama (1)

VV e XV

Em locais com risco de incêndio e acessíveis ao público (2)

Deverão ser livres de halogéneos (ZH), ou seja, ao arder não devem emitir:

  • fumos tóxicos;
  • fumos opacos;
  • fumos corrosivos.

XZ1(frt, zh)

Na alimentação de circuitos de segurança (a partir de fontes centrais de segurança)

Deverão ser resistentes ao fogo (frs)

XZ1(frs, zh)

(1) Os cabos com bainhas em PVC satisfazem a esta regra

(2) Também recomendável nas instalações acessíveis ao público, em edifícios com mais de 28 m de altura

C1 – LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS (Volumes e códigos IP mínimos)

 

Nestes locais e nos seus volumes envolventes, existem regras específicas a considerar, nomeadamente na classificação das influências externas.

Consequentemente é importante que em função do volume, as canalizações, a aparelhagem e os aparelhos de utilização, possuam um código IP apropriado.

C2 – LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS (Segurança contra choques elétricos)

 

Nestes locais os riscos de choque elétrico são acrescidos devido a redução da resistência elétrica do corpo humano no seu contacto com o potencial da terra.

Em função do volume, poderá ser necessário recorrer separadamente ou em simultâneo a:

  • aparelhos de corte automático sensíveis a corrente diferencial residual, de alta sensibilidade (diferenciais – DR);
  • isolamento equivalente a classe II (CII);
  • alimentações a tensão reduzida de segurança (TRS);
  • equipamentos da classe II;
  • equipamentos da classe III (CIII).

 

De seguida são apresentadas tabelas que sintetizam para os volumes definidos na ficha C1, quais os cuidados a ter na implementação da canalização, da aparelhagem e dos aparelhos de utilização.

(1) – não superior a 12 V em corrente alternada ou a 30 V em corrente contínua

(2) – se da CII ou protegidos por  DR com IΔn ≤ 30 mA

(3) – não superior a 50 V em corrente alternada ou a 120 V em corrente contínua

 

C3 – LOCAIS CONTENDO PISCINAS (Volumes e códigos IP mínimos)

 

Nestes locais e nos seus volumes envolventes, existem regras específicas a considerar, nomeadamente na classificação das influências externas.

 

É importante que em função do volume, as canalizações, a aparelhagem e os aparelhos de utilização, possuam um código IP apropriado.

Nesta ficha considerou-se o caso mais comum de uma piscina privada, situada abaixo do pavimento em que o seu volume 2 pode ser lavado com jatos de água.

Seguem-se os critérios de aferição dos volumes 0, 1 e 2, bem como os respetivos valores mínimos dos códigos IP regulamentarmente aceites.

C4 – LOCAIS CONTENDO PISCINAS (Segurança contra choques elétricos)

 

Nestes locais os riscos de choque elétrico são acrescidos devido à redução da resistência elétrica do corpo humano no seu contacto com o potencial da terra.

Na presente ficha considerou-se o caso mais comum de uma piscina privada, situada abaixo do pavimento, em que o seu volume 2 pode ser lavado com jatos de água.

Em função do volume, poderá ser necessário recorrer separadamente ou em simultâneo a:

  • aparelhos de corte automático sensíveis à corrente diferencial residual, de alta sensibilidade (diferenciais – DR);
  • isolamento equivalente à classe II (CII);
  • alimentações a tensão reduzida de segurança (TRS);
  • equipamentos da classe II;
  • equipamentos da classe III (CIII).

De seguida são apresentadas tabelas que sintetizam para os volumes definidos na ficha C3, quais os cuidados a ter na implementação da canalização, da aparelhagem e dos aparelhos de utilização.

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