A1 – TESTE DE CONTINUIDADE
Verificação da continuidade nos condutores de proteção, nas ligações equipotenciais, nas massas e nos elementos condutores.
- Desligue o aparelho de corte geral da instalação
- Selecione o aparelho de medida para a função de verificador de continuidade
- Ligue uma ponta de prova no barramento de terras do quadro de entrada
- Coloque a outra ponta de prova onde pretende testar a continuidade (tomadas, junções, massas, elementos condutores, entre outros)
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A2 – TESTE DE CONTINUIDADE | Método B
Verificação da continuidade nos condutores de protecção, nas ligações equipotenciais, nas massas e nos elementos condutores
- Desligue o aparelho de corte geral da instalação
- Selecione o aparelho de medida para a função de verificador de continuidade
- Estabeleça uma interligação entre o barramento de terra e fase
- Verifique a continuidade entre a terra e a fase nos pontos da instalação que pretende testar (tomadas, junções, etc)
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A3 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Medição entre a terra e os condutores de fase, de circuitos alimentados a 230 V.
Ensaio efetuado em corrente contínua com uma tensão de 500V.
Teste executado sem aparelhos de utilização ligados.
O resultado é satisfatório se, em cada um dos circuitos testados, a resistência de isolamento não for inferior a 0,5 MΩ.
- Desligue a alimentação da instalação
- Selecione o aparelho de medida para a função de medição da resistência de isolamento
- Ligue uma ponta de prova no barramento de terras
- Coloque a outra ponta de prova na fase do grupo de circuitos que pretende testar
- Se o resultado não for satisfatório, teste individualmente cada circuito desse grupo, despistando qual tem defeito de isolamento


A4 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA
Permite determinar o valor da resistência do eléctrodo de terra (T), sem considerar o contributo das ligações de facto, entre os circuitos da instalação e a terra
- Desligue o terminal principal de terra
- Selecione o aparelho de medição para a função de medição da resistência de terra
- Ligue uma ponta de prova na parte do terminal principal de terra ligada à terra
- Estabeleça dois elétrodos auxiliares (T1 e T2), distanciados entre si e do elétrodo de terra (T), de forma que não se influenciem
- Ligue cada uma das duas pontas de prova, no respetivo elétrodo auxiliar
- Repita o ensaio mais duas vezes, movimentando o eléctrodo auxiliar (T1) 6 m, primeiro na direção de T e depois na de T2
- Caso as três medições tenham a mesma classe de grandeza, a sua média será o valor a considerar

A5 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA SEM ELÉTRODOS AUXILIARES
Permite determinar um valor aproximado da resistência do elétrodo de terra T quando não é possível estabelecer elétrodos auxiliares. Trata-se de uma solução de recurso quando no perímetro da instalação o solo não é acessível (por exemplo, chão pavimentado).
- Desligue o terminal principal de terra
- Selecione no aparelho de medição a função de medição da resistência de terra
- Ligue uma ponta de prova na parte do terminal principal de terra ligada à terra
- Ligue a outra ponta de prova(1) à parte acessível de um elemento condutor enterrado no solo, suficientemente distante do elétrodo de terra T de forma que não se influenciem
(1) Em função das características do aparelho de medição utilizado, poderá ser necessário interligar duas pontas de prova através de acessório próprio que permita a ligação ao elemento condutor.
Apresentação de dois exemplos da implementação deste ensaio (I e II).


A6 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA SEM ELÉTRODOS AUXILIARES
Permite determinar um valor aproximado da resistência do elétrodo de terra, quando o solo não é acessível (por exemplo, chão pavimentado) e não é possível estabelecer elétrodos auxiliares.
A medição é feita num ponto da instalação(1) em que se tenha acesso aos potenciais da fase, do neutro e da terra.
A instalação deverá estar alimentada e o terminal principal de terra ligado.
- Selecione no aparelho de medição a função correspondente à medição da impedância malha de defeito
- Ligue uma ponta de prova à fase
- Ligue uma ponta de prova ao neutro
- Ligue uma ponta de prova à terra
(1) – Em muitos aparelhos de medição existe um acessório ficha schuko para ser ligado a tomadas, constituindo um procedimento equivalente aos pontos 2, 3 e 4.
Apresentação de três exemplos da implementação deste ensaio (I, II e III).



A7 – VERIFICAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE ELÉTRODOS DE TERRA
Por vezes, é necessário estabelecer elétrodos para ligar à terra:
- os equipamentos de unidades de micro e miniprodução;
- o ponto médio do alternador de um grupo gerador de socorro ou segurança;
- o barramento de terra de quadros parciais.
Sempre que um desses elétrodos não seja eletricamente independente do elétrodo de terra existente, deverá ser feita a respetiva interligação, para evitar o aparecimento de potenciais perigosos à superfície.
Para verificar a independência entre dois elétrodos, por exemplo T e P, poderá seguir-se um procedimento complementar ao da medição da Resistência do elétrodo de terra exemplificado na ficha A4.
- Consulte a ficha A4 e execute os 7 pontos aí descritos
- Verifique o potencial do elétrodo auxiliar de tensão (VT)
- Repita todo o procedimento com o elétrodo auxiliar de tensão junto do elétrodo P e verifique esse potencial (VP)

A8 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ELÉTRODO DE TERRA
Características mínimas dos diferenciais
A medição da resistência do elétrodo de terra é um procedimento fundamental à verificação e manutenção das instalações elétricas.
A relação desta resistência com o valor estipulado dos aparelhos diferenciais a empregar (IΔn), é fundamental ao bom funcionamento da proteção contra contactos indiretos nas instalações executadas segundo o esquema de ligação à terra TT.
A tabela seguinte resume os valores regulamentarmente permitidos (características mínimas dos diferenciais e resistências máximas dos elétrodos de terra), admitindo que a tensão que pode aparecer simultaneamente em partes acessíveis, no caso de defeito, não ultrapassa os 50 V.
I∆n (mA) | Resistência de terra (Ω) |
1000 | 50 |
500 | 100 |
300 | 166,67 |
30 | 1666,67 |
10 | 5000 |
Pelo indicado nas fichas A4, A5 e A6, a medição da resistência de terra poderá ter que ser efetuada através de diferentes métodos.
Este esquema sintetiza alguns critérios que poderão ser utilizados para escolher o método adequado.

B1 – IP DOS EQUIPAMENTOS E INFLUÊNCIAS EXTERNAS
As características dos equipamentos devem ser adequadas às influências externas a que ficam submetidos, garantindo o seu correto funcionamento e segurança. Deste modo o código IP do equipamento deve ser selecionado em conformidade.
Para determinar o IP mínimo, existem 4 tipos de influências determinantes:
- presença de água
- presença de corpos sólidos
- competência das pessoas
- natureza dos produtos tratados ou armazenados
Presença de água | ||
Classe das influências externas | Código | IP |
Desprezável | AD1 | IPX0 |
Gotas de água | AD2 | IPX1 |
Chuva | AD3 | IPX3 |
Projeção de água | AD4 | IPX4 |
Jatos de água | AD5 | IPX5 |
Jatos de água fortes/massas de água | AD6 | IPX6 |
Imersão temporária | AD7 | IPX7 |
Imersão prolongada | AD8 | IPX8 |
Presença de corpos sólidos |
||
Classe das influências externas | Código | IP |
Desprezável | AE1 | IP0X |
Objetos pequenos (≤ 2,5 mm) | AE2 | IP3X |
Objetos muito pequenos (≤ 1 mm) | AE3 | IP4X |
Poeiras ligeiras | AE4 | IP5X ou IP6X |
Poeiras médias | AE5 | IP5X ou IP6X |
Poeiras abundantes | AE6 | IP5X ou IP6X |
Competência das pessoas |
||
Classe das influências externas | Código | IP |
Crianças | BA2 | IP3X ou IP2XC |
Natureza dos produtos tratados ou armazenados |
||
Classe das influências externas | Código | IP |
Locais com risco de incêndio | BE2 | IP4X |
Critérios a considerar na atribuição do código à influência:
Presença de água | |
Código | Critério para atribuição do código no local |
AD1 | as paredes não apresentam vestígios de humidade ou apresentam durante curtos períodos |
AD2 | a humidade condensa-se ocasionalmente na forma de gotas de água ou o local enche ocasionalmente de vapor |
AD3 | a água escorre pelas paredes ou surge do solo |
AD4 | a água escorre pelas paredes ou os equipamentos podem estar sujeitos a projecções de água (equipamentos de iluminação de certos quadros de estaleiros) |
AD5 | é correntemente lavado por meio de agulhetas (pátios e locais de lavagem de veículos) |
AD6 | junto à beira mar (quebra-mares, praias e os cais) |
AD7 | suscetível de ser inundado e em que a água se pode elevar, no mínimo, a 150 mm acima do ponto mais alto dos equipamentos, ficando o ponto mais baixo destes, no máximo, a 1 m abaixo da superfície |
AD8 | tanques de água/piscinas em que os equipamentos elétricos estejam cobertos por aproximadamente 1 m de água de forma permanente |
Presença de corpos sólidos |
|
Código | Critério para atribuição do código |
AE1 | instalações domésticas ou aquelas em que não são manipulados objectos pequenos |
AE2 e AE3 | aplicações industriais onde existem, corpos sólidos cuja menor dimensão é inferior:
I) 2,5 mm (ferramentas e pequenos objectos) II) 1 mm (os fios e os arames condutores) |
AE4, AE5 e AE6 | existência de depósitos de poeiras que possam influenciar o funcionamento de certos equipamentos elétricos |
Competência das pessoas |
|
Código | Critério para atribuição do código |
BA2 | possibilidade de permanência de crianças de pouca idade em grupo (creches e jardins escola) |
Natureza dos produtos tratados ou armazenados |
|
Código | Critério para atribuição do código |
BE2 | risco de incêndio (celeiros, marcenarias, locais de arquivo/armazenamento de papel, reprografias, locais de impressão e encadernações) |
B2 – IK DOS EQUIPAMENTOS E INFLUÊNCIAS EXTERNAS
As características dos equipamentos devem ser adequadas às influências externas a que ficam submetidos, garantindo o seu correto funcionamento e segurança.
Deste modo o código IK do equipamento deve ser selecionado em conformidade.
Para determinar o IK mínimo há que considerar a influência Impactos.
Impactos | ||
Classe das influências externas | Código | IK |
Fracos | AG1 | IK02 |
Médios | AG2 | IK07 |
Fortes | AG3 | IK08 a IK10 |
Critérios a considerar na atribuição do código à influência:
Impactos | |
Código | Critério para atribuição do código |
AG1 | impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, nos locais de habitação e análogos |
AG2 | impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, nos estabelecimentos industriais correntes |
AG3 | impactos correspondentes aos que se encontram, por exemplo, em estabelecimentos industriais submetidos a condições severas |
Os critérios para corresponder o IK ao código a atribuir, estão suportados na EN 50102, entretanto substituída pela EN 62262.
Esta normalização considera uma equivalência entre as características do impacto e o IK.
IK | Energia impacto (Joules) | Impacto Equivalente |
IK01 | 0.15 | queda de objeto de 200g de altura igual a 7,5 cm |
IK02 | 0.2 | queda de objeto de 200g de altura igual a 10 cm |
IK03 | 0.35 | queda de objeto de 200g de altura igual a 17,5 cm |
IK04 | 0.5 | queda de objeto de 200g de altura igual a 25 cm |
IK05 | 0.7 | queda de objeto de 200g de altura igual a 35 cm |
IK06 | 1 | queda de objeto de 500g de altura igual a 20 cm |
IK07 | 2 | queda de objeto de 500g de altura igual a 40 cm |
IK08 | 5 | queda de objeto de 1,7 kg de altura igual a 29,5 cm |
IK09 | 10 | queda de objeto de 5 kg de altura igual a 20 cm |
IK10 | 20 | queda de objeto de 5 kg de altura igual a 40 cm |
B3 – IP E IK DAS CANALIZAÇÕES E INFLUÊNCIAS EXTERNAS
A proteção contra as influências externas conferida pela canalização, deve ser garantida de forma continua em todo o seu percurso (por exemplo nos ângulos e junto à entrada dos aparelhos).
IP das canalizações e Influências externas
I. Existindo bainhas ou invólucros que garantam à canalização determinado IP, os bucins, os obturadores, passa-fios ou outros elementos equivalentes, devem ser apertados sobre as bainhas e invólucros e nunca sobre o isolamento dos condutores.
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II. Caso os cabos possuam armadura (em fitas ou fios de aço ou de tranças metálicas), os bucins devem ser apertados sobre a bainha exterior dos cabos e nunca sobre a armadura.

IK das canalizações e Influências externas
I. As canalizações devem estar adequadas ao tipo de influência externa a que sejam sujeitas.
O valor do IK deve ser apropriado às ações mecânicas que a canalização sofre e a outras influências características desse local.
Modo de instalação ou local da canalização | IK |
Canalização enterrada | IK 08 |
Canalização embebida que venha a ser sujeita a ações mecânicas importantes até fim da construção | IK 08 |
Canalização embebida que não será sujeita a ações mecânicas importantes até fim da construção | IK 07 |
Canalização de entrada ou de coluna embebida | IK 07 |
Canalização de entrada ou de coluna à vista | IK 08 |
Canalização em ducto | IK 07 |
Canalização pré-fabricada acessível ao público (não aplicável às canalizações em Recintos de Espectáculos e divertimentos públicos) | IK 07 |
Canalização acessível ao público em Recintos de Espetáculos e divertimentos públicos | IK 08 |
Canalização em zona perigosa (zona1) de Local sujeito a risco de explosão | IK 10 |
Canalização à vista a menos de 2m do solo em Parque de estacionamento coberto | IK 08 a IK10 |
II. Cada tipo de conduta possui determinado código IK:
Tipos de conduta | IK |
VD | IK07 |
VRFE | IK08 |
VRM | IK08 |
ERE | IK08 |
ERM | IK08 |
Tubos metálicos | IK10 |
B4 – CORRENTES ADMISSÍVEIS NAS CANALIZAÇÕES
A corrente admissível numa canalização varia em função do modo de instalação, da secção dos condutores e do seu isolamento.
Para a determinar, há que considerar essas características e o método de referência associado.
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Correntes admissíveis em amperes em função do método de referência e do tipo de isolamento em PVC (policloreto de vinilo) ou em XLPE (polietileno recticulado), para condutores em cobre.

B5 – COMPRIMENTOS MÁXIMO E QUEDA DE TENSÃO DE UMA ENTRADA
A secção dos condutores de uma entrada deve ser dimensionada de forma a que a queda de tensão seja regulamentar.
Nos casos em que a entrada é alimentada diretamente de uma portinhola, este valor não deverá ultrapassar 1,5% da tensão entre fase e neutro (230V).
Na determinação dos comprimentos máximos dessas entradas apresentados nas tabelas seguintes, recorreu-se à expressão simplificada.

Onde:
1,725 | Valor de tensão em volt (V) considerando a queda tensão
Δu =1,5 % e a tensão fase neutro Uo=230V; |
S | Secção dos condutores, em milímetros quadrados (mm2); |
IB | Corrente de serviço, em amperes (A); |
Ρ1 | Resistividade (cobre-0.0225/alumínio–0.036) em Ωmm2/m. |
Nos casos das entradas trifásicas considerou-se que:
- todos os condutores ativos têm a mesma secção;
- apenas uma fase está em serviço de cada vez (cálculo feito fase a fase).
Na determinação dos valores destas tabelas o fator de potência utilizado foi 1 (cosφ=1).
Comprimento máximo e queda de tensão de uma entrada em cobre
Comprimento máximo, em metros, de entradas monofásicas para a q.d.t. de 1,5% | |||||||||||
P. a alimentar (kVA) | IB(A) | Secção em mm2 | |||||||||
6 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | ||
1,15 | 5 | 92 | 153 | 245 | 383 | 537 | 767 | 1073 | 1457 | 1840 | 2300 |
3,45 | 15 | 31 | 51 | 82 | 128 | 179 | 256 | 358 | 486 | 613 | 767 |
6,9 | 30 | 15 | 26 | 41 | 64 | 89 | 128 | 179 | 243 | 307 | 383 |
10,35 | 45 | 17 | 27 | 43 | 60 | 85 | 119 | 162 | 204 | 256 | |
13,8 | 60 | 20 | 32 | 45 | 64 | 89 | 121 | 153 | 192 |
Comprimento máximo, em metros, de entradas trifásicas para a q.d.t. de 1,5% | |||||||||||
P. a alimentar (kVA) | IB(A) | Secção em mm2 | |||||||||
6 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | ||
6,9 | 10 | 46 | 77 | 123 | 192 | 268 | 383 | 537 | 728 | 920 | 1150 |
10,35 | 15 | 31 | 51 | 82 | 128 | 179 | 256 | 358 | 486 | 613 | 767 |
13,8 | 20 | 23 | 38 | 61 | 96 | 134 | 192 | 268 | 364 | 460 | 575 |
17,25 | 25 | 18 | 31 | 49 | 77 | 107 | 153 | 215 | 291 | 368 | 460 |
20,7 | 30 | 15 | 26 | 41 | 64 | 89 | 128 | 179 | 243 | 307 | 383 |
27,6 | 40 | 19 | 31 | 48 | 67 | 96 | 134 | 182 | 230 | 288 | |
34,5 | 50 | 25 | 38 | 54 | 77 | 107 | 146 | 184 | 230 | ||
41,4 | 60 | 20 | 32 | 45 | 64 | 89 | 121 | 153 | 192 |
Comprimento máximo e queda de tensão de uma entrada em Alumínio
Comprimento máximo, em metros, de entradas monofásicas para a q.d.t. de 1,5% | |||||||||||
P. a alimentar (kVA) | IB(A) | Secção em mm2 | |||||||||
6 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | ||
1,15 | 5 | 58 | 96 | 153 | 240 | 335 | 479 | 671 | 910 | 1150 | 1438 |
3,45 | 15 | 19 | 32 | 51 | 80 | 112 | 160 | 224 | 303 | 383 | 479 |
6,9 | 30 | 16 | 26 | 40 | 56 | 80 | 112 | 152 | 192 | 240 | |
10,35 | 45 | 17 | 27 | 37 | 53 | 75 | 101 | 128 | 160 | ||
13,8 | 60 | 20 | 28 | 40 | 56 | 76 | 96 | 120 |
Comprimento máximo, em metros, de entradas trifásicas para a q.d.t. de 1,5% | |||||||||||
P. a alimentar (kVA) | IB(A) | Secção em mm2 | |||||||||
6 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | ||
6,9 | 10 | 29 | 48 | 77 | 120 | 168 | 240 | 335 | 455 | 575 | 719 |
10,35 | 15 | 19 | 32 | 51 | 80 | 112 | 160 | 224 | 303 | 383 | 479 |
13,8 | 20 | 14 | 24 | 38 | 60 | 84 | 120 | 168 | 228 | 288 | 359 |
17,25 | 25 | 12 | 19 | 31 | 48 | 67 | 96 | 134 | 182 | 230 | 288 |
20,7 | 30 | 16 | 26 | 40 | 56 | 80 | 112 | 152 | 192 | 240 | |
27,6 | 40 | 19 | 30 | 42 | 60 | 84 | 114 | 144 | 180 | ||
34,5 | 50 | 24 | 34 | 48 | 67 | 91 | 115 | 144 | |||
41,4 | 60 | 28 | 40 | 56 | 76 | 96 | 120 |
B6 – IDENTIFICAÇÃO DE CABOS E CONDUTORES SEGUNDO NP 665
A identificação dos cabos e condutores deve ser feita segundo o sistema de designação adequado, em função da tensão estipulada U0/U (V) em que:
- U0 – Tensão estipulada entre cada fase e terra (ou blindagem);
- U – Tensão estipulada entre fases.
Os cabos e condutores não harmonizados ou com tensões estipuladas U0/U=0,6/1 kV deverão ser identificados através do sistema de designação previsto pela NP 665.

Exemplos de cabos habitualmente empregues nas instalações do tipo C (incluem-se redes particulares de distribuição) e nos ramais que as alimentam, a designar segundo a NP 665.
XV 3G16 mm2 0,6/1 kV

Condutores: | Cobre |
Isolamento: | PEX(1) |
Bainha exterior: | PVC(2) |
XZ1(frt, zh) 5G2,5 mm2 0,6/1 kV

Condutores: | Cobre |
Isolamento: | PEX(1) |
Bainha exterior: | poliolefina termoplástica |
LXS 4×25 mm2 0,6/1 kV

Condutores: | Alumínio |
Isolamento: | PEX(1) |
VAV 4×16 mm2 0,6/1 kV

Condutores: |
Cobre |
Isolamento: |
PVC (2) |
Bainha interior: |
PVC (2) |
Armadura: |
Fitas de aço |
Bainha exterior: |
PVC (2) |
LSVAV 4×35 mm2 0,6/1 kV
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Condutores: |
Alumínio |
Isolamento: |
PVC (2) |
Bainha interior: |
PVC (2) |
Armadura: |
Fitas de aço |
Bainha exterior: |
PVC (2) |
(1) Polietileno reticulado
(2) Policloreto de vinilo
B7 – IDENTIFICAÇÃO DE CABOS E CONDUTORES SEGUNDO HD361
A identificação dos cabos e condutores deve ser feita segundo o sistema de designação adequado, em função da tensão estipulada U0/U (V) em que:
- U0 – Tensão estipulada entre cada fase e terra (ou blindagem)
- U – Tensão estipulada entre fases
Os cabos e condutores harmonizados e com tensões estipuladas não superiores a U0/U=450/750 V deverão ser identificados através do sistema de designação previsto pelo HD 361.
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Exemplos de cabos e condutores habitualmente empregues nas instalações do tipo C, a designar segundo o HD 361.
H07V-U 1×2,5 mm2
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Condutores: |
Cobre unifilar |
Isolamento: |
PVC(1) |
H07V-R 1×6 mm2
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Condutores: |
Cobre unifilar |
Isolamento: |
PVC(1) |
H07RN-F3G 2,5 mm2
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Condutores: |
Cobre |
Isolamento: |
ERP(2) |
Bainha exterior: |
Policloropreno |
H05VV-F5G 2,5 mm2
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Condutores: |
Cobre |
Isolamento: |
PVC(2) |
Bainha exterior: |
PVC(2) |
(1) Policloreto de vinilo
(2) Etileno Propileno
B8 – SELEÇÃO DE CABOS E CONDUTORES CANALIZAÇÕES ENTERRADAS
Os cabos e os condutores devem possuir as características regulamentarmente previstas face às influências externas a que sejam submetidos, de modo a garantir-se a sua integridade e a segurança dos utilizadores das respetivas instalações.
Diretamente no solo sem proteção mecânica independente
Deverão possuir:
- armadura em aço;
- bainha estanque sob essa armadura.
LVAV e LXAV
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Condutores: |
Alumínio (condutores sectoriais ou circulares) |
Isolamento: |
PVC(1) para o LVAV ou PEX(2) para o LXAV |
Bainha interior: |
PVC(1) |
Armadura: |
Fitas de aço |
Bainha exterior: |
PVC(1) |
VAV
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Condutores: |
Cobre |
Isolamento: |
PVC(1) |
Bainha interior: |
PVC(1) |
Armadura: |
Fitas de aço |
Bainha exterior: |
PVC(1) |
(1) Policloreto de vinilo
(2) Polietileno reticulado
Diretamente no solo com proteção mecânica independente
Deverão possuir:
- bainha de espessura adequada (tensão de isolamento não inferior a 0,6/1 kV);
- proteção mecânica independente contra impactos mecânicos de ferramentas metálicas (não inferior a IK 08, ver fichas B2 e B3).
VV e XV
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Condutores: |
Cobre |
Isolamento: |
PVC(1) para o VV e XPLE(2) para o XV |
Bainha exterior: |
PVC(1) |
(1) Policloreto de vinilo
(2) Polietileno reticulado
B9 – SELEÇÃO DE CABOS E CONDUTORES LOCAIS SUJEITOS À PRESENÇA DE ÁGUA
Os cabos e os condutores devem possuir as características regulamentarmente previstas face às influências externas a que sejam submetidos, de modo a garantir-se a sua integridade e a segurança dos utilizadores das respetivas instalações.
Vestígios de humidade, condensação, chuva e projeção de água inclusive por ondulação ( AD1 a AD6, ver ficha B1)
Deverão possuir:
- bainhas e invólucros isolantes para instalações fixas (com IP adequado), em bom estado de conservação (não danificados)
VV e XV
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Possibilidade de imersão temporária, nomeadamente devido a inundações (AD7, ver ficha B1)
Deverão ser do tipo H07RN-F ou possuir isolamento mineral
H07RN-F
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Em locais com risco de incêndio (canalizações não embebidas em materiais incombustíveis)
Não deverão propagar facilmente a chama (1)
VV e XV
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Em locais com risco de incêndio e acessíveis ao público (2)
Deverão ser livres de halogéneos (ZH), ou seja, ao arder não devem emitir:
- fumos tóxicos;
- fumos opacos;
- fumos corrosivos.
XZ1(frt, zh)
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Na alimentação de circuitos de segurança (a partir de fontes centrais de segurança)
Deverão ser resistentes ao fogo (frs)
XZ1(frs, zh)
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(1) Os cabos com bainhas em PVC satisfazem a esta regra
(2) Também recomendável nas instalações acessíveis ao público, em edifícios com mais de 28 m de altura
C1 – LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS (Volumes e códigos IP mínimos)
Nestes locais e nos seus volumes envolventes, existem regras específicas a considerar, nomeadamente na classificação das influências externas.
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Consequentemente é importante que em função do volume, as canalizações, a aparelhagem e os aparelhos de utilização, possuam um código IP apropriado.
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C2 – LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS (Segurança contra choques elétricos)
Nestes locais os riscos de choque elétrico são acrescidos devido a redução da resistência elétrica do corpo humano no seu contacto com o potencial da terra.
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Em função do volume, poderá ser necessário recorrer separadamente ou em simultâneo a:
- aparelhos de corte automático sensíveis a corrente diferencial residual, de alta sensibilidade (diferenciais – DR);
- isolamento equivalente a classe II (CII);
- alimentações a tensão reduzida de segurança (TRS);
- equipamentos da classe II;
- equipamentos da classe III (CIII).
De seguida são apresentadas tabelas que sintetizam para os volumes definidos na ficha C1, quais os cuidados a ter na implementação da canalização, da aparelhagem e dos aparelhos de utilização.
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(1) – não superior a 12 V em corrente alternada ou a 30 V em corrente contínua
(2) – se da CII ou protegidos por DR com IΔn ≤ 30 mA
(3) – não superior a 50 V em corrente alternada ou a 120 V em corrente contínua
C3 – LOCAIS CONTENDO PISCINAS (Volumes e códigos IP mínimos)
Nestes locais e nos seus volumes envolventes, existem regras específicas a considerar, nomeadamente na classificação das influências externas.
É importante que em função do volume, as canalizações, a aparelhagem e os aparelhos de utilização, possuam um código IP apropriado.
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Nesta ficha considerou-se o caso mais comum de uma piscina privada, situada abaixo do pavimento em que o seu volume 2 pode ser lavado com jatos de água.
Seguem-se os critérios de aferição dos volumes 0, 1 e 2, bem como os respetivos valores mínimos dos códigos IP regulamentarmente aceites.
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C4 – LOCAIS CONTENDO PISCINAS (Segurança contra choques elétricos)
Nestes locais os riscos de choque elétrico são acrescidos devido à redução da resistência elétrica do corpo humano no seu contacto com o potencial da terra.
Na presente ficha considerou-se o caso mais comum de uma piscina privada, situada abaixo do pavimento, em que o seu volume 2 pode ser lavado com jatos de água.

Em função do volume, poderá ser necessário recorrer separadamente ou em simultâneo a:
- aparelhos de corte automático sensíveis à corrente diferencial residual, de alta sensibilidade (diferenciais – DR);
- isolamento equivalente à classe II (CII);
- alimentações a tensão reduzida de segurança (TRS);
- equipamentos da classe II;
- equipamentos da classe III (CIII).
De seguida são apresentadas tabelas que sintetizam para os volumes definidos na ficha C3, quais os cuidados a ter na implementação da canalização, da aparelhagem e dos aparelhos de utilização.

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